#291. Isaías: A Esperança

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#291. Isaías: A Esperança

Há um futuro final glorioso reservado pelo Senhor para aqueles que são Seus.

Enviados para anunciar os juízos de Deus a um povo cego e teimoso, Isaías e os outros profetas tinham como missão conclamar Israel ao arrependimento, de modo que eles se atassem à aliança que Deus havia feito com eles desde o Êxodo. Isso incluía lembrar ao povo que eles pertenciam ao Senhor e que eles deveriam refletir o Seu caráter e caminhar em Sua presença, afinal Ele não era um deus falso, mas o Deus Soberano, Criador e Juiz das nações.

Isaías: A Esperança

Sendo Santo, Deus exige santidade do Seu povo – o que compreende apresentar-se à semelhança dEle –. Por estarem idolatrando falsos deuses, o povo de Israel estava se tornando injusto, sem vida, cego e surdo. Judá falhou no chamado de ser o povo de Deus, portanto deveriam ser julgados. Essa falha incluía além das injustiças sociais por eles cometidas, o prostituir-se com os ídolos e a confiança nesses falsos deuses em vez de confiar no Senhor. Entretanto, há uma oferta de esperança e misericórdia espalhada pelo livro de Isaías: o cativeiro que eles enfrentariam chegaria ao fim e aquele povo seria restaurado, tanto a curto quanto a longo prazo. Eles atravessariam, sim, um deserto, mas nesse deserto haveria água e uma passagem segura pois o Senhor os levaria de volta a Sião.


“Escute-me, ó casa de Jacó, todos vocês que restam da nação de Israel, vocês, a quem tenho sustentado desde que foram concebidos, e que tenho carregado desde o seu nascimento. Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei.” – Isaías 46:3-4 (NVI)

Apesar de Israel insistir em erros recorrentes, o Senhor sempre se revelou a eles em compaixão e misericórdia – fato esse que pode ser percebido no decorrer da leitura de Isaías –. É por meio desse povo que Deus abençoará as nações, provendo de lá salvação para os pecadores. Aqui o profeta proclama que eles serão, sim, julgados, porém serão redimidos através de um segundo êxodo (o que pode ser entendido tanto no contexto do exílio babilônico profetizado por Isaías e Jeremias quanto num contexto maior onde o Redentor do povo é o Servo Sofredor, descendente de Davi, descrito em Isaías 53). O ápice dessa redenção se cumpre em Jesus, o Redentor de Israel e das nações, através de Sua morte e ressurreição.

O livro de Isaías nos lembra que o SENHOR é o Deus Criador que julgará o mundo em justiça e salvará Seu povo e as nações por Sua misericórdia através de Cristo, o Servo Sofredor. Tendo uma estrutura muito semelhante à da Bíblia na íntegra (são 66 capítulos onde os 39 primeiros tratam de eventos ocorridos e os outros 27 tratam de eventos futuros), Isaías contempla em suas linhas a história principal do Antigo Testamento e prepara o caminho para o Novo, começando com Israel sujo porém com uma restauração prometida que incluirá os gentios.

Arrependa-se! Há esperança em Cristo! =]

REFERÊNCIAS: Fee, G., & Stuart, D. (2013). Como ler a Bíblia livro por livro: um guia de estudo panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida Nova.

Os outros textos que tratam da visão geral de cada um dos 66 livros da Bíblia podem ser encontrados aqui.
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