“Deus é o Senhor e nós os Seus servos.” Essa frase resume
bastante uma série de coisas que poderiam aparecer (ou que você pode até ler
adiante) neste post. O Léo – um amigão que Papai do céu meu deu – escreveu aqui
no blog um texto que trata basicamente dessa temática (a leitura é recomendada
e pode ser lido aqui).
Além de “A tênue fé e mordomia”, falamos aqui sobre “Dons desprezados, desejos desesperados” e para continuarmos brevemente
um pouco do que foi tratado naquele texto, vamos dar uma lida básica em dois
versos:
- Tiago 1:20
“Eis que para
contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como
hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu
escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como
o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia
aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as
ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os
oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu
pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o
nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?”
- Isaías 58:4-7
Primeiro ponto: essa
ideia absurda que algumas pessoas tem de orar a Deus para Ele pesar a mão e
ferir a quem está os afligindo não é, nem nunca fez parte da essência cristã
que o Senhor Jesus nos ensinou. A Bíblia é clara em Romanos 12:17-21 e outras
passagens que o dever cristão não é o de se vingar, orar para Deus destruir uma
pessoa ou algo do tipo, mas de forma singela amar e ponto. Outra coisa
inadmissível é ver pessoas que professam a fé cristã, mas em discussões entre
si oram ao Senhor cada uma em prol da sua própria causa, como se Deus tivesse
que resolver minha causa do jeito que eu quero, em meu favor e quanto aos
outros envolvidos que aconteça o que for com eles. Não! Definitivamente não!
Segundo ponto: jejum
não é moeda de troca. Conversando com um amigo um dia desses, estávamos
comentando o fato de não entendermos o porquê que o jejum é ensinado de tal
forma que as pessoas fiquem sem comer (ou algo do tipo) para perseverar em
pedir algo a Deus e é como se Ele (o Senhor) fosse obrigado a abençoar apenas
por causa do “preço que foi pago” em ficar de abstinência de algo. O jejum no
Novo Testamento é tido como um período de consagração em que aquele que jejuava
(o Senhor Jesus, Paulo, Barnabé, como exemplo) tinha como mais importante o
período de busca pelo Senhor do que as outras necessidades básicas (como comer
e beber, por exemplo). Os judeus fariseus também jejuavam e em alguns versos bíblicos
constam que seus propósitos não eram nada bons (veja Atos 23:12).
Dê uma lida também no post “Conceitos repensados” no blog da Rê - outra amiga que o Senhor tão bondosamente
me deu (Deus é muito bom, velho! Dois amigos especiais e ainda colaboram aqui
no EI =) – que tem uma ligação com essa temática de que precisamos repensar que
o melhor de tudo é pertencer a Ele e saber que temos um futuro de paz em Suas
mãos de amor.
Juntando esses pontos, é vista a necessidade de aprendermos com o Papai a sermos misericordiosos e piedosos. Nossas estranhas emoções querem falar mais alto que a voz do Senhor e, infelizmente, estamos esquecendo o esmero, o amor está se esfriando, porém ele não se extingue porque provém do bom Deus, e como Ele é eterno, o amor também é.
E nunca nos esqueçamos: Papai Deus é quem manda, Ele é
soberano. E a nós - com amor - nos compete obedecer.
Deus te abençoe e te guarde em nome do Senhor Jesus.
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