sem medir
as feridas no
Desprezado
Em cada chaga
aberta há um nome significando
Por que o
espelho nunca está virado pra si?
Sempre se
alisa pecados com tanta vazão
Quando não há
nada normal em ser uma farsa.
"Esteja
sobre mim teus olhos
para que nada
que te fira saia de mim.
Me toca em
vida" eu pedi.
Para que
pedidos se já brotam podados pelas nossas linhas?
Nada normal
colocar Deus numa [caixinha].
Nada normal se
colocar junto.
Ideais,
ideias, simular, sepulcro.
Não se percebe
as ideias
simuladas em
ideais fúnebres
A morte
prepara o dia
enquanto o
pecado é fornecedor
E as pedradas
que o Corpo se dá
São pegadas
satânicas pra Vida findar.
Nada normal
desfazer o linho.
Nada normal
ceder a costura do mau.
O Deus do
"não matarás" tornou-se pretexto para
E o texto é o
povo da Cruz
que uma vez
chorou pelo Rejeitado.
Em que olhos
se vêem os homens de dores?
Que olho notou
as Madalenas?
Se esqueceram
do Cordeiro Mudo
E deram voz
aos judeus da Cruz.
"Crucifica!"
é o que gritam
E a cruz de
muitos pesa bem mais
Nada normal
declarar guerra.
Nada normal
julgar.
Normal seria
esquecer legalismo e se mover no s
o p r
o criador.
Normal seria
ser Verdade
em meio
há tanta
normalidade.
Normal seria
ser coerente e,
pelo menos
uma
vez,
amar
Sem comentários!
Deixe teu comentário!
O formulário de comentários está desativado. Entretanto, você ainda pode entrar em contato conosco.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.