A letra X sempre
esteve associada a incógnitas, ao desconhecido, a aquilo que precisa ser
descoberto, ao equilíbrio dos dois lados da equação. No nosso âmbito humano, é
como se, em sequência, a vida virasse, você pelejara contra o medo de perder
por ausência e de se sentir um covarde, mas do outro lado ainda há coisas a
serem descobertas e experiências a serem vividas em um tempo e ocasiões até
então desconhecidos. Com base nessas informações, vamos calcular o valor de X.
Ops... encontrar a raiz do seu probleminha e ver o que podemos fazer agora.
De início, uma pergunta crucial: como você reagiria se percebesse que holofotes apontassem exatamente para você? Imagine um aluno que não vem tendo um bom comportamento na escola. É quando o diretor, a fim de tentar mudar tal situação, intervém convidando o pai desse aluno a se fazer presente na sala de aula do filho assistindo por alguns instantes determinada aula, mas, sem seu filho saber. A cena se constrói fácil: subitamente, esse pai chega na porta da sala de aula, cumprimenta o professor, pede permissão para entrar (como se nada estivesse acontecendo) dirige um enfático bom-dia para a classe e com a concessão do docente, se assenta. Os amigos do jovem garoto conheciam que aquele era seu pai. O menino, por sua vez, percebendo que está sendo observado, muda de comportamento abruptamente e trava! Ele percebeu que está sendo observado. Os holofotes estão sobre ele. O clima muda; é inevitável.
Estranho, não?! Se
nosso caráter já é testado em meio a coisas aparentemente positivas
(quem gosta de ouvir elogios e se autopromover constantemente que o diga),
imagine então nas situações de dor e desconfortáveis para nós, como para quem
chora antes de dormir sem saber se seu amor está bem. O problema é que é meio bizarro
quando queremos nos fazer de coitadinhos achando que nossos problemas são
maiores que os de outras pessoas. (Isso será um gancho para falarmos do
transtorno de personalidade histriônica em uma futura publicação se assim o
Senhor permitir). Misturamos luto com melancolia, emoção com sentimentos e nos
perdemos na dúvida. Tememos perder o que não temos, choramos sem saber o que
perdemos (se é que tínhamos), fazemos coisas por impulso e colocamos a culpa em
ações ditas amorosas, mas no fundo irreais. Emoções são violentas, sentimentos
são conscientes.
Hora de colocar as
coisas na balança: se há o tempo de chorar e o tempo de rir e outras estações
mais (como visto em Eclesiastes 3), qual a hora do agora: lutar ou recuar? Não
sei! Certezas, sem dúvidas. Dúvidas, talvez. Assim como a incógnita do X que
iniciou o texto, você precisa ponderar algumas coisas e arrumá-las em seu
devido lugar. Lembre-se de como resolver uma equação: de um lado da igualdade,
você deixa tudo que tem o “x”; do outro, mantenha apenas os números puros invertendo
os sinais daqueles que forem importados. Em outras palavras, não misture aquilo
que você ainda não sabe com o que você já tem por certo. Lembra que Deus é
bom?! Então! Deixe de drama e - importando uma expressão do inglês usada quando
se quer dizer para não criar expectativas, Don’t
hold your breath (Não segure sua respiração) – viva.
E se você já não tem
mais lágrimas para chorar, imagine como foi difícil para aquEle que, em
obediência ao Pai e por amor a Seus filhos, suou sangue. Se você sofre
calado(a) em silêncio, lembre-se que Jesus sofreu em público e Sua dor foi
notória diante de uma multidão que queria vê-Lo morto. Xeroftalmia em nada se
compara a uma hematidrose: derramamos lágrimas até cessar. Ele derramou vida
até morrer.
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em
grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.”
{Lucas 22:44}
O Senhor é bom e Seu
amor é eterno.
Que Ele te abençoe e
te guarde em nome do Senhor Jesus. =]
Sem comentários!
Deixe teu comentário!
O formulário de comentários está desativado. Entretanto, você ainda pode entrar em contato conosco.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.