Falo de almas e de sangue
E sem calma, digo que não sei
Dentro de casa, fora de si
O meu melhor não te darei
Seja cabana em tempos de chuva
Areia na ampulheta da praça
Fora de si dentro de casa
A vida corre e a carreira passa
Seja cuidado cuidando de quem te ama
Não se descuide, não rasgue o desmo
Nos braços de quem te ama seja cuidado
Bem recíproco, assim mesmo
O respeito fez morada lá em casa
E se Roma me tem amor, desconheço
O lavrador diligente conhece a rota do arado
Subi no ônibus, sim... é sumindo que apareço
Não é sobre ir para Pasárgada. É sobre partir e cantar.
O modelo tradicional não foi quebrado. As cartas ruirão ao
ar.
As hélices são as mesmas. Vivo no canto do exílio.
Não se parte, se dilacera. Não é utópico meu idílio.
Não te rinocerontes, filho
Escute-me e não te eleves
Se o peso te sobrecarrega
Diga-me, então, o que queres
Se queres abraços, abrace
Leve um pouco deles em ti
Se leve pelo que é leve
Fora de casa, dentro de si
“Mas, se alguém não tem
cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do
que o infiel.”
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