A grande descoberta teve início no século XVIII: Jan
Ingenhousz, um cientista da região da atual Holanda, percebeu que se uma vela fosse
colocada dentro de um frasco fechado junto com plantas próximas à luz, ela não
se apagaria; o normal seria que dentro de um lugar fechado, a vela se apagasse.
A descoberta de Jan Ingenhousz recebeu o nome de fotossíntese (produção pela
luz). A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas se alimentam,
transformando, basicamente, energia luminosa (no caso, a luz solar) em energia
química (que irá produzir o alimento delas - um açúcar chamado glicose).
Funciona assim: toda planta possui em suas folhas um pigmento
chamado clorofila que, por conta da luz solar, dá a elas a cor verde que chegam
aos nossos olhos. Quando a luz do Sol atinge a clorofila, ela fica, digamos,
“energizada”, e aí começa a primeira fase do processo de fotossíntese. Porém,
para esse processo ocorrer de fato, é preciso antes que a planta tenha água e
sais minerais; esses são obtidos através da raiz que, fixa no solo, consegue
“sugá-los” e dar sustento a toda planta. Há ainda dois gases envolvidos na
fotossíntese: o dióxido de carbono (CO²) e o oxigênio (O²). Durante o processo,
a planta absorve o CO² (o gás responsável pelo “efeito estufa” que aumenta a
temperatura do planeta e é perigoso), mas, no fim da fotossíntese, ela libera
oxigênio (essencial no ar que respiramos) ajudando assim no equilíbrio e no
funcionamento vital de uma série de organismos na Terra. Por fim, todo o
alimento produzido nesse processo (a glicose, um docinho *^^*) é levado,
através de vasos condutores, das folhas às outras partes da planta. É algo bem
semelhante à troca do sangue venoso pelo arterial em nosso organismo.
Leia também:
Notou alguma semelhança com nossas vidas? Árvores? Alimento?
Respiração...? Aparentemente, nada de mais, porém, não. Em várias passagens, a
Bíblia nos compara a árvores: Salmos 1:3, Jeremias 17:8, Mateus 7:17-20... as árvores,
em sua maioria, são compostas de cinco partes. Observe as funções de cada uma
delas:
Raiz: fixar a
árvore no solo e absorver água e nutrientes para ela (leia Mateus 7:24-27).
Caule: transportar
as substâncias extraídas do solo pela raiz até as folhas (tem que estar bem firme! Leia João 15).
Folhas: produzir
alimento para a planta através da fotossíntese (elas crescem sempre para o alto).
Flores: contribuir
com a produção de novas sementes (por
serem belas, elas chamam a atenção de animais, como abelhas, que ajudam na
polinização).
Fruto: guardar as
sementes que servirão para desenvolver novas plantas (leia Gálatas 5:22 e João 12:24).
Talvez você tenha chegado até aqui sem entender em como tudo
isso aplica em nossa vida. Calma! Antes, reitero: crie raízes antes de desejar
frutos; crie alicerces firmes antes de querer alcançar o telhado. O melhor de
tudo é o processo, o semear... o florescer! A Bíblia conta em uma narrativa
espetacular que começa no capítulo 33 de Êxodo (quando Moisés deseja muito que Deus esteja com ele, afinal, a
presença de um anjo não lhe era o suficiente! Moisés queria mesmo era a
presença do Papai, não só as bênçãos dEle ou um anjo durante o caminho) e o
mais épico se encontra no capítulo 34, entre os versos 29 e 35: Moisés
passou tanto tempo conversando com o Senhor que, ao descer do monte, o rosto
dele estava brilhando! Ele havia pedido para ver a glória de Deus, mas,
certamente, não imaginaria que seu rosto resplandeceria por estar tão perto do
Deus soberano, doce e bom! E nós...? O que transparecemos para as pessoas ao
descermos do monte, melhor, ao estarmos com o Senhor?! Nossa visão e falar,
nosso ser... nosso agir e procedimento são transformados?
Outra narrativa interessante se encontra em Atos 19:11-12: a Bíblia
diz que Deus fazia grandes milagres pelas mãos de Paulo, de uma maneira que
lenços e aventais eram levados do corpo do apóstolo até os enfermos, e eles
eram curados e libertos de espíritos malignos! Não que aqueles panos eram
“mágicos” ou isso seja pretexto para fazermos algo semelhante nos dias de hoje,
mas essa narrativa nos mostra que Paulo transbordava do Espírito Santo; ele
respirava Deus e depois O expirava para outras pessoas.
“Santo, estar perto de Ti me deixou mais parecido Contigo!”
(Parecido Contigo – Rodolfo Abrantes)
Para finalizar, te indico a leitura de 2 Reis, capítulos 22 e 23. Em alguns momentos, para
começarmos a restauração de tudo ao nosso redor (e, principalmente, em nós
mesmos) será necessário achar o “livro perdido”. Alimente-se da Palavra do
Senhor, respire-O em todos os momentos, ame estar em Sua presença e valorize
cada instante com Ele. É certo que, assim como as plantas vivem a mudança das
estações, também passaremos por momentos de queda de folhas e frieza
(outono/inverno), mas, em seguida, as flores surgem e a esperança vem outra vez
(primavera/verão). Em momentos assim, é sempre bom lembrarmos do equilíbrio e
da paciência, ou, em termos científicos novamente, da homeostase... mas, isso
já pode ser assunto para um outro texto!
Crie raízes sólidas na Palavra dEle, floresça, frutifique e,
como as folhas, continue subindo! E lembre-se: da próxima vez que você for
conversar com o Senhor, seja no monte, seja no teu quarto, seja na igreja, seja
onde for, com louvores, oração ou Bíblia, diga: #partiu fotossíntese [a
Luz que provém dEle irá te transformar, você será alimentado e ainda levará o
verdadeiro oxigênio para outros =]
Que Papai do céu te abençoe e te guarde!
#partiu fotossíntese =]
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