#219. Continue espalhando as sementes

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#219. Continue espalhando as sementes

Por vezes, você vê na Palavra que quando Deus nos dá uma tarefa, está dada e ponto (a exemplo de Jonas), por outras você também percebe que não somos exclusividade em nosso meio (a exemplo de Elias quando achava que só sobrou ele de profeta, mas havia mais sete mil separados por Deus). Certamente, Jesus não depende de nós para Seu serviço, mas participarmos da grandiosa obra que é propagar o Seu Evangelho é surreal e demasiadamente envolvente que Ele conta conosco nessa empreitada.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.” – João 15:16a
Pode parecer descontextualizado, mas dois versos em Mateus 13 nos ensinam lições valiosas: o verso 36 traz a curiosidade em entender o que Cristo nos propõe, enquanto o verso 51 trata de termos clareza da missão que o Senhor tem nos confiado. Ainda no mesmo capítulo, note:

- O semeador saiu a semear. Trabalhar no reino envolve movimento (13:3). 
- Ouvir a Palavra e não se preocupar com os cuidados do mundo faz parte da missão (13:22). 
- Algo surpreendentemente grande tem um início pequeno (13:31-32). 

capa cd sal da terra

Valorize o tesouro de valor que você tem! 
Em Mateus 13:10, os discípulos de Jesus perguntam-Lhe o porquê de Ele falar ao povo por meio de parábolas. Em Sua resposta, Jesus vem mostrar que os que acham que sabem, na verdade, não sabem coisa alguma, mas aos que são humildes e reconhecem sua condição pecadora, Ele se revela. No verso 12, onde Ele diz que “àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado”, tem se uma alusão à parábola dos 10 talentos, onde dois servos multiplicaram seus talentos, enquanto que um (por achar que o que tinha era pouco) o escondeu e recebeu condenação por parte de seu Senhor.

Nesse sentido, nos cabe amar o Evangelho, colocá-Lo em prática e aproveitá-Lo intensamente! Enquanto uns manifestam desinteresse pelo serviço e engajamento no Reino, valorizemos o estar com o Senhor e envolvermo-nos no relacionamento com Ele e Sua obra! Se Deus te abençoou com as boas notícias trazidas pelo Evangelho, não fique com essas Boas Novas apenas para você! 

Nada mais importa!
“Nas parábolas gêmeas de Mateus 13.44-46 (as parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande valor), ressalta-se a alegria da descoberta. O reino sobrevêm a uma pessoa; outra pessoa o procura. Na sua alegria, as duas liquidam suas posses em troca do tesouro e da pérola. O reino não é o tesouro; tampouco é a pérola. O reino é a dádiva de Deus. A “descoberta” do reino traz alegria indizível.” – Trecho do livro “Entendes o que lês?” – Gordon D. Fee e Douglas Stuart

O Evangelho rompe a barreira de espaço-tempo
Nesse sentido, em Mateus 13:52, tirar coisas novas e velhas do seu tesouro coisas pode nos ensinar que o que foi produzido há tanto tempo pode ser importante ainda hoje. Nem tudo o que é velho é antigo! Os sermões ministrados por um pregador há 50 anos podem ser contemporâneos e tornar-se instrumentos nas mãos do Senhor para edificar a geração atual, ao passo em que Mateus 13:53 aponta para a natureza itinerária e nada fixa de serviço no Reino. 

Serviço envolve amor e renúncia. Tudo em nós deve apontar para Cristo!
“O espírito perdoador demonstra que uma pessoa recebeu o perdão de Deus. Jesus usou a imagem dos grãos transbordando em um cesto, para nos ensinar que Deus nos dá em abundância. Se formos críticos, em vez de compassivos, também receberemos críticas, porém, se tratarmos os outros de forma generosa, graciosa e compassiva, estas qualidades serão totalmente observadas no trato para conosco. Devemos amar os outros, não julgá-los.” – Comentário devocional de Lucas 6:37-38 (Biblioteca Bíblica)

Os termos trazidos na pregação devem ser contextualizados mediante a região, entretanto sem alterar a mensagem do Evangelho. Jesus ensinava através de parábolas baseadas em fatos simples e cotidianos daquele povo... algo que eles entendiam diante da vivência deles. Você, por exemplo, não precisa pregar utilizando palavras rebuscadas se quem está a ouvir não os conhecerá.

Concluindo...
Por fim, não nos cabe convencer as pessoas, apenas anunciar o Evangelho e o amor de Jesus. O descrédito e a incredulidade sempre existirão (leia Mateus 13:55-58). Não nos cabe a colheita, apenas o semear (leia a parábola do joio e do trigo presente no mesmo capítulo e a parábola da rede entre os versos 48 a 50 do mesmo capítulo).

Repito: com a direção de Jesus, comece a construir alicerces ainda que não seja você quem finalizará a obra. Continue espalhando as sementes (ou a semente... quem sabe, você tem apenas uma, mas, ainda assim, ela é importante!) que o Senhor da seara te deu e, por favor, continue subindo. 

Deus é bom! =]
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