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#220. Gênero não é (e nunca foi) construção social

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#220. Gênero não é (e nunca foi) construção social

Se tem uma palavra cujo sentido semântico tem sido distorcido, essa palavra é “submissão”. Mudando o foco para cooperação, muita coisa ficaria mais nítida, mas enquanto não enxergarmos que cegos guiam outros cegos, veremos uns caírem e outros ao estilo ciclope. Antes, deixamos claro que neste texto não nos ateremos necessariamente sobre distinções biológicas e ambientais, nem mesmo em conceitos específicos como sexo ou gênero.

“Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.” – Provérbios 31:27-30

Qualquer pesquisa séria sobre os gêneros masculino e feminino trará as diferenças biológicas entre os dois sexos, como por exemplo: homens tem melhor percepção espacial, enquanto mulheres trazem uma programação fotográfica melhor que os machos, entretanto, boa parte das pesquisas sobre gênero rejeitam esses fatores biológicos, certamente por questões políticas.


A esse respeito, numa linha marxista, a ideologia de gênero busca abolir as diferenças entre oprimidos e opressores, buscando desconstruir as distinções existentes entre homens e mulheres, empenhando-se em massa a disseminar uma mistura relativista entre o certo e o errado onde cada um faça aquilo que lhe convém. Nas entrelinhas, a mensagem que a ideologia de gênero transmite é de que a cosmovisão cristã e seus valores tradicionais como a família, por exemplo, são ultrapassados, devendo, assim, ser substituídos não apenas por uma justificação dos direitos femininos, mas por toda uma agenda global de alteração em massa do padrões bíblicos. A verdade é que, independentemente de todo esse relativismo que vem sendo altamente disseminado, a Bíblia representa a verdade absoluta de valores, conduta, fé e prática de todos aqueles que amam a Palavra de Deus e não retrocederão diante das maldades deste século.

Um colega de curso disse que há aqueles que estão tentando criar uma psicologia cristã e, de fato, concordo com ele em que a psicologia e o cristianismo possuem bases totalmente distintas, diferenciando-se totalmente uma coisa da outra. Contudo, inevitavelmente, um psicólogo que professe fé em Jesus terá sua cosmovisão baseada nos conceitos bíblicos; por outro lado, muitos estudantes de psicologia têm feito uma militância dentro do curso na busca de seus próprios interesses e é aí que começam os conflitos. Como pode, por exemplo, ser proclamado um respeito às minorias se quem é contrário à ideologia de gênero é visto com ódio?

Um item problemático no tocante a este assunto é que a ideia de respeito trazida por alguns grupos da agenda da ideologia de gênero é maquiada e desprovida de reciprocidade. Como uma pessoa é digna de total liberdade para “trocar” de sexo, mas se outra com desejos homossexuais busca ajuda para algo que ela encara como um problema, é logo rechaçada?!

Merece ênfase aqui também o foco em disseminação do assunto às crianças e quanto a isso, apenas isso: educação começa em casa; é dever da família, não do Estado, ensinar aos filhos o que convém e o que não convém.

E quando os argumentos cessarem, não se preocupe em atacar ou desmerecer o outro por ele não ser igual a você. A guerra não é contra as pessoas, a carne ou o sangue, mas contra o sistema dominante do mal que tem agido no mundo.

Adão e Eva

Que o Senhor continue nos concedendo graça,
Ele é bom e... é nós! =]
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