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#254. Minha perfeita imperfeição

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#254. Minha perfeita imperfeição

De tanto ensinar, uma hora você aprende a ser o menor onde se chega e não vê nenhum problema nisso. Problema é sentar e estagnar enquanto o trabalho ainda não está concluído.

Há muita coisa a repensar e isso requer prudência. Rompi relações e cortei laços com a intensidade, muito embora os conceitos repensados de três anos atrás permaneçam firmes como a base do projeto reconfigurado que sou.

Uma vida comum me persegue enquanto a trivialidade bate em minha porta, e por alguns instantes a deixo entrar. Não mais me assombra minha sombra, mas ensina-me ela a ser satélite em vez de ser astro. Desprendido. Servo. Livre.

Torre de Pisa

Jesus já havia conversado conosco sobre amar diante do desamor e sobre viver a graça no meio da ingratidão. O sobre tem sido importante (não o sobre como indicador de lugar, mas de respeito) e nem sempre eu soube disso. É nessas horas que a mente acusa: ou se começa e vai até o fim, ou se para enquanto há tempo.

Nos acúmulos ou nas retiradas, no controle ou no descontrole, o que você vai fazer agora? A dor ainda está aqui e, vez ou outra, ela me lembra que eu sofro, nós sofremos, eles sofrem, e você, claro, sofre também (no escuro, muitas vezes), mas, por favor, não se amargue. Isso porque a dor também pode ser uma brecha para tal. Estourar em determinadas circunstâncias pode não ser tão libertador quanto parece à primeira vista.

“Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.” – Levítico 19:17-18

Fato é que Deus tem agido, intervindo no tempo e no espaço, em toda a Sua soberania e amor constante. E Ele nos pede cuidado (tanto o cuidado de “cuidar”, quanto o cuidado de “fique esperto”).

Mas onde está o amor?
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