De tanto ensinar, uma hora você aprende a ser o menor onde
se chega e não vê nenhum problema nisso. Problema é sentar e estagnar enquanto
o trabalho ainda não está concluído.
Há muita coisa a repensar e isso requer prudência. Rompi
relações e cortei laços com a intensidade, muito embora os conceitos repensados
de três anos atrás permaneçam firmes como a base do projeto reconfigurado que
sou.
Uma vida comum me persegue enquanto a trivialidade bate em
minha porta, e por alguns instantes a deixo entrar. Não mais me assombra minha
sombra, mas ensina-me ela a ser satélite em vez de ser astro. Desprendido.
Servo. Livre.
Jesus já havia conversado conosco sobre amar diante do desamor e sobre viver a graça no meio da ingratidão. O sobre tem sido importante (não o sobre como indicador de lugar, mas de respeito) e nem sempre eu soube disso. É nessas horas que a mente acusa: ou se começa e vai até o fim, ou se para enquanto há tempo.
Nos acúmulos ou nas retiradas, no controle ou no
descontrole, o que você vai fazer agora? A dor ainda está aqui e, vez ou outra,
ela me lembra que eu sofro, nós sofremos, eles sofrem, e você, claro, sofre
também (no escuro, muitas vezes), mas, por favor, não se amargue. Isso porque a
dor também pode ser uma brecha para tal. Estourar em determinadas
circunstâncias pode não ser tão libertador quanto parece à primeira vista.
“Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.” – Levítico 19:17-18
Fato é que Deus tem agido, intervindo no tempo e no espaço,
em toda a Sua soberania e amor constante. E Ele nos pede cuidado (tanto o
cuidado de “cuidar”, quanto o cuidado de “fique esperto”).
Mas onde está o amor?
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