Vou dizer por mim: Jesus tem sido muito bom
comigo. Não há razões para que eu jogue tudo para o alto e chute o balde,
desistindo de caminhar com Ele. Logo eu que já fiz como Abraão, que ao receber
promessas e ver o tempo passar, tentou dar um jeitinho humano para que elas se
cumprissem do modo que parecesse o mais coerente.
Quando abracei quem um dia me rejeitou,
Quando o ódio falou mais alto que o amor,
Quando me solidifiquei na minha solidão,
Nas inúmeras vezes que entrei em
contradição,
Jesus foi muito bom comigo.
Quando minhas asas quebrei,
Quando tão longe do Sol voei,
Quando o que fazer eu não sabia,
Quando cego vi o que não existia,
Jesus foi muito bom comigo.
Quando do barco eu saí,
Quando cambaleando eu caí,
Quando a Ele não me sujeitei,
Quando tudo e todos, critiquei,
Jesus foi muito bom comigo.
Quando cheio do meu vazio eu estava
Quando me sujei e quando duvidava
Quando covarde, eu me escondi,
Nas inquietas horas em que calado, sofri
Jesus foi muito bom comigo.
E quando cansado eu estava, Jesus foi muito
bom comigo!
Sou filho de Deus. Desses que crescem como
o cedro do Líbano e com forças renovadas, sobem como águias; correm, e não se
cansam; caminham, mas não se fatigam.
Deus me disse que há recompensa no final. E
no fim, nada mais importa.
Não. Não fui eu quem nunca deixei Jesus; foi
Ele quem nunca me deixou.
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