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#250. Reexistência

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#250. Reexistência

Dez anos se passaram e no filme rebobinado da minha história, vejo que muita coisa mudou, outras, nem tanto: continuo o mesmo metódico que queria saber como um aparelho de fax funcionava.

O dia em que serei levado parece iminente e com ele, os conceitos repensados. Só pode ser reconstruído aquilo que se quebrou; só pode ser restaurado quem precisa de conserto, e no concerto da existência, o dó engata a marcha à ré, o mimimi vai pra lá, o fá sustenido vira bemol e falar de si era o sol que faltava.

Minha resiliência é ressilenciada pelos meus gritos abafados. Meu clamor de dependência é reverberado em meio ao vácuo do meu desespero em esperar. Não vejo felicidade sem Cristo; não ouço passagem de som sem ar.

E eu que serei levado, renasço ao aprender a ch(orar). Como a Fênix que ressurge das cinzas, me vejo em chamas no meu chamado. Do vale de ossos secos, fui trazido de volta à vida pelo Espírito de Deus para te trazer as Boas Novas: a Esperança não é a última que morre se no princípio, ela é o Amor encarnado, o Verbo a quem sou sujeito, o Cristo que, ao terceiro dia, ressuscitou dos mortos.

A cada novo dia, o Sol renasce e com ele, as misericórdias do Senhor se renovam. Novos começos estão aí! Reme em linha reta e reparta o recado: ou você junta todo mundo e resiste ou destrói tudo que te remendou até agora para do pó reexistir.

Reexistência! =]
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