Em Avatar
– A Lenda de Aang, pessoas conseguem dominar os quatro elementos (fogo,
terra, ar e água); uns são dominadores de terra, outros de água, mas o jovem
Aang é o único com a habilidade de dominar os quatro elementos, embora o
Avatar, como ele é chamado, não pode ter uma família. É necessário renunciar
toda a sua vida para viver em prol de todo um povo.
Em Vingadores
– Guerra Infinita, Thanos acredita que a superpopulação seja um problema ao
ponto de com o passar dos anos não haja comida suficiente para todo o mundo.
Com isso, ele deseja matar metade do universo de forma aleatória e ele consegue
esse feito ao conseguir as seis joias do infinito, porém para que ele
conseguisse uma dessas joias – a joia da alma -, ele precisou sacrificar a vida
de alguém que ele amasse: ele trocou a alma de sua filha de criação pela pedra
da alma.
Steve Rogers era um rapaz com problemas de
saúde que desejava, de qualquer forma, participar dos esforços estadunidenses
para vencer a Segunda Guerra Mundial. Ao ter seu alistamento recusado por sua
saúde debilitada, ele deixa claro estar disposto a fazer qualquer coisa para
ajudar na guerra. Esse "qualquer coisa" é tão literal que ele se
torna parte de um experimento para a criação de soldados superficiais a alguém:
o "projeto supersoldado". Nascia ali o Capitão América.
Tem ainda a história de James Howlett
Logan, o Wolverine, que durante sua
prisão pelo projeto Arma X teve adamantium
fundido à força em seus ossos, tornando-o, praticamente, indestrutível.
Vida
real
Falando de vida real, podemos citar três
exemplos: a vida de bailarinas cercada de sacrifícios; as histórias dos savants
que são super-gênios, mas, em alguns casos, dependentes de pessoas “comuns”
para realizar as necessidades mais básicas, como atravessar uma rua ou abotoar
uma roupa; e a história mais importante de todas: a de Jesus Cristo, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação
ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz (Filipenses 2:6-8).
No meio desses sete exemplos, alguns,
digamos, motivados por valores nobres, outros, talvez, nem tanto; uns reais,
outros irreais, algumas reflexões:
01. Vale a pena fazer o que for possível para ter o que ninguém tem e
chegar onde ninguém chegou?
“Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo. Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação. Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio. O caminho do preguiçoso é cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é bem aplanada.” – Provérbios 15:6, 13, 15-17, 19
02. Qual o limite da dor e dos sacrifícios diante de um propósito?
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. – 2 Coríntios 4:17-18
03. Você se daria por satisfeito ao ter aquilo que sempre sonhou ou
ousaria ir mais além? Você é feliz e grato pelo que Deus te deu? Já percebeu
que quanto mais temos, mais queremos?!
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” – 1 Timóteo 6:7-8
04. O que te motiva a chegar ao topo: olhar os que estão embaixo com
gosto de vitória ou fazer por eles o que você sabe que deve ser feito?
“[...] E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” – Lucas 12:48
05. Se tivéssemos super-poderes, até onde iria nosso esforço humano
para realizar as tarefas cotidianas?
Em um episódio de Os Jovens Titãs em Ação, é engraçado perceber que o Robin (um ser
humano comum em comparação com seus quatro amigos) não tem super-poderes, mas
tem noção de sua missão. Nesse episódio em questão, os outros quatro
personagens são desafiados a não utilizarem seus poderes para coisas comuns e é
engraçado perceber que eles não sabem se virar e suas habilidades “humanas”
estão atrofiadas.
Não sei se você já notou, mas a tecnologia
prática de hoje é um reflexo de como ter superpoderes enquanto atrofia-se a
vida comum: o Google te dá a resposta nas mãos, pessoas não gostam mais de
conversas longas por telefone ou na vida real por preferirem usar emojis e por aí vai. Algumas vantagens
sempre trarão desvantagens, mas o bom ainda é ser humano. Nós que nos
acostumamos a viver como se dependêssemos de coisas as quais não são essenciais
à existência. Imagine se existisse uma máquina para ler pensamentos e todo
mundo tivesse que comprar uma? Será que não daria para viver sem ela?!
Mais
duas coisas:
Já que o Senhor deu poder e autoridade aos
Seus, uma das frases do Homem-Aranha
cabem bem aqui neste texto: grandes
poderes requerem grande responsabilidade. Se você tem algo que te deixa com
certa vantagem em relação ao outro, está em um lugar que outros não estão e
vivenciou portas abertas, pense nas vivências da rainha Ester, do governador
José e do copeiro Neemias: eles tinham
uma função prestigiadas, mas sabiam muito bem da missão que o Senhor Deus
colocou em suas mãos.
Independentemente da dor, de sacrifícios ou
de desejos, é o Espírito Santo quem nos dá a força para prosseguir e alcançar
lugares altos. O bom de não podermos fazer tudo com “super-poderes” é que aprendemos a depender daquele que tem todo
o poder em Suas mãos: Jesus!
Para o alto e avante! =]
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