Este é um texto para os desesperançosos, para os que se acham despreparados e talvez também (já começamos eliminando advérbios de dúvida) para os desesperados.
Em algum momento da infância, quando chegava alguém querendo brincar com o grupo, você (ou algum coleguinha) dizia que “inventou” a brincadeira, que acabaria com ela caso se visse contrariado, ou só brincava enquanto estivesse ganhando? Se disse sim em pelo menos uma dessas três ocasiões, então você já percebeu que desde cedo, tendemos a querer manipular as circunstâncias a nosso favor e se elas nos forem desfavoráveis, pensamos em fugir. Hoje, não nos diferenciamos muito delas, e ainda esquecemos algo importante: negar uma coisa não fará com que ela deixe de existir.
Em determinados momentos da vida, precisamos passar por determinados conflitos de modo que nosso desenvolvimento flua. Em casos assim, temos duas saídas: optar pelo meio mais fácil ou pela saída mais dolorosa. A diferença é que o mais fácil é meramente paliativo; pouco tempo depois, você se verá na incumbência de resolvê-los novamente; o mais doloroso, não. Ao resolvê-lo, você progride e encontra, sim, novos desafios, sem ficar caminhando em círculos pelo mesmo conflito por anos e anos. A pergunta que fica é: será que estamos prontos a colocarmo-nos de joelhos para que nossos corações sejam, enfim, sarados?
Da mesma forma que o povo de Israel, recém-libertado da escravidão, viu Deus fazer proezas e maravilhas no meio deserto, mas, ainda assim, indagava ao Senhor pela aparente falta de comida e de água, me peguei um dia desses questionando a Jesus sobre o meu presente. Eu falava: - Jesus, é para eu estar onde estou? Talvez se eu tivesse ficado dentro do meu barco, eu estaria mais seguro. Ele me respondeu: - Filho, lembra do meu povo no deserto? Eles estavam sofrendo no Egito e eu os libertei (nessa hora me lembrei que ficar preso no meu barco era meu maior sofrimento há alguns anos). Ele continuou: - Assim como você, eles também me questionaram. Fique em paz que Eu estou te levando para onde Eu prometei que te levaria. Você ainda não tem tudo o que deseja, mas tem tudo o que precisa para o agora. Eu Sou a tua provisão.
“[...] Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” – Filipenses 4:11b-13
Tive a resposta que precisava. Hoje já não preciso fugir ou me comparar com um e outro. Ao invés de fugir, encontrei refúgio em Jesus. Ao abraçá-Lo, o desespero foi embora, dando lugar à paz que chegou para fazer morada.
Você agora sabe que a falta nos move. Mas quero que saiba de algo mais importante: quem mais sabe da tua vida é Jesus. E aí? Disposto a escancarar os braços e correr em busca de um abraço Seu?
Parabéns muito bom esses estudos Parabéns..Deus abençoe.
ResponderExcluirAmém! Glória a Jesus! Obrigado pela visita e pelo comentário. Que o Senhor abençoe e guarde a você também!
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