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Você sabe os riscos de se acomodar demais e não fazer nada novo? De deixar o medo roubar sonhos que você diz que não darão certo se ao menos você não tentar? Eu sei. Você tentou. O título deste texto não é nada motivacional, mas você tentou e agora está aqui lendo ele! Tentar, se recusar, inovar, agir. No conforto dos desconfortados, inovar é preciso e o começo pode parecer difícil (e talvez seja), mas dar o primeiro passo é essencial. Imagine a situação: ao permanecer em uma mesma posição (seja sentado ou deitado), você se sente incomodado/a, certo? Agora pense em como acabar com aquela sensação incômoda; no mínimo, você precisará mudar de posição, ora! Permanecer na mesma postura por muito tempo gera incômodo e, incômodo gera dores, logo caso você se sinta incomodado/a com algo, te proponho algo simples com poucas letras: inove. Faça algo diferente. Saia do mesmo. Incomodado? Inove.

... sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
{Romanos 12:2}

§1 - Coragem não é a mesma coisa que ausência de medo (Trecho do livro “Radicalize”)

“O medo é a cerca que nos mantém presos à nossa zona de conforto. Para ser sincero, costumamos sentir medo por uma razão: em geral, há alguma coisa do lado de fora que provoca essa sensação. O problema é quando não fazemos mais nada além de esperar. E esperar. Por quê? Bem, ficamos esperando que o medo se vá antes de tentarmos fazer alguma coisa. E costumamos ter medo de tentar coisas novas por causa de experiências dolorosas anteriores. Já tentamos sair da zona de conforto antes e nos demos mal. Dedicamos tudo o que tínhamos a algo que nos era muito importante, mas nossos esforços foram em vão. Não queremos nos constranger de novo com isso. A verdade, porém, é que essa espera tem tudo para ser muito longa. Se ficarmos esperando até que o medo e a sensação de inadequação vão embora, nunca faremos as coisas radicais do lado de fora de nossa zona de conforto. Enquanto não dermos um passo apesar de nossos medos, nenhum de nós jamais será realmente capaz de pegar pesado. Se quisermos continuar nesse processo de crescimento, aprendendo lições que durarão pelo resto da vida, é necessário derrotar esses temores — não fazendo-os desaparecer, mas reconhecendo que existe algo pior do que a sensação de desconforto, pior do que o fracasso. A pior coisa é nunca tentar.”

 “Radicalize” -  Alex e Brett Harris (Páginas 79-80)

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§2 – Aprenda com os erros e não desanime!

Conhece Santos-Dumont, o brasileiro que inventou o avião? De projeto em projeto, ele voou com o primeiro avião da história (o 14-bis) em 23 de outubro de 1906. Algo que ele inventou há mais de um século tem um impacto enorme no mundo atual, mas você sabe o porquê desse projeto ser intitulado como 14-bis? É que até chegar ao 14º avião (apesar dele ter pulado o número 8), Santos-Dumont havia projetado outros dirigíveis e engenhos, sendo que alguns deles falharam, foram destruídos, outros subiam, mas ainda não era o suficiente. Certamente, o projetista aprimorou cada falha explorada nos planos anteriores até chegar ao projeto de número 14 que ele usou como suporte para alavancar o “avião” recém-construído que era mais pesado que o ar: o 14-bis. Desde o primeiro projeto de Santos-Dumont, em 1898, até o ápice com o 14-bis em 1906 foram oito anos de tentativas e melhorias. O jovem inventor sofreu incidentes, vivenciou projetos falhos, mas ele não se acostumou a isso. Sua meta era voar e, sem medo, ele voou.

§3 – Saia da zona de conforto (Trecho do livro “Radicalize”)

“... Mas Wigglesworth reconhecia que as dificuldades pelas quais havia passado foram fundamentais para a eficácia de seu ministério. Ele costumava dizer: “Uma grande fé é resultado de grandes lutas. Grandes testemunhos são produzidos a partir de grandes testes. Grandes triunfos só podem surgir quando passamos por grandes provações". Assim, quais são as nossas justificativas para permanecermos sentados, sem fazer nada?

Não temas, segue adiante e não olhe para trás. Segura na mão de Deus e vai!1. Não somos tão bons quanto alguém ou alguma coisa que conhecemos.
2. Não temos todos os recursos dos quais achamos que precisamos.
3. Imaginamos que as chances de fracasso e de parecer um perdedor são grandes.

Mas você consegue perceber os enganos contidos em todas essas justificativas? Na verdade, quando as usamos estamos dizendo:

1. Deus só usa os melhores e mais brilhantes.
2. Ele só nos usa quando tudo está em ordem e disponível.
3. Ele só é glorificado... quando buscamos nossa própria glória. (Ai, essa doeu.)”

“Radicalize” -  Alex e Brett Harris (Páginas 77-78)

§4 – Quebre a rotina

Dentro da filosofia linguística há várias funções para a linguagem: definir, limitar e gerar. Esse último conceito da linguagem como ação geradora diz que o que dizemos pode influenciar nossas ações. Com um exemplo mais claro imagine uma pessoa que vive dizendo que ela é tímida, que não consegue se socializar ou ter certas ações para um determinado público ou pessoa específica. Caso essa pessoa fique insistindo em repetir para si própria que ela é tímida, seu cérebro vai agir de maneira tímida. Em outras palavras, aquilo que dizemos pode influenciar nossas ações e a própria Bíblia menciona algo similar a isso em Provérbios 18:21. Isso é para te dizer que você deve acabar com o pessimismo, romper com o medo, não desanimar, avançar e manter a fé. E o mais importante: Deus é bom! Sem Ele, você se perde. Não queira ir por caminhos que Ele te orienta a não trilhar.

§5 – Não se adapte (Adaptado da Wikipedia)

“Transtorno de adaptação ou transtorno de ajustamento é um transtorno de ansiedade caracterizado por sintomas depressivos e ansiosos que persiste por mais de 3 meses resultante do impacto psicológico de um evento estressante como por exemplo divórcio, desemprego, hospitalização prolongada, doença crônica, mudança de residência/escola/trabalho, fim de um relacionamento, dentre outros. Diferencia-se do luto normal pela persistência e pela intensidade do prejuízo funcional e social. O principal sintoma é o sério prejuízo na vida social, no desempenho acadêmico/profissional e no autocuidado. Tristeza, desesperança, falta de prazer, crises de choro, nervosismo, ansiedade, preocupação, desespero, insônia, dificuldade de concentração, sensação de estar oprimido e pensamentos suicidas são alguns dos sinais emocionais do Transtorno de Adaptação. Indivíduos com o transtorno podem se envolver em brigas, ignorar tarefas importantes (como pagar as contas da casa), isolar-se da família e amigos, ter piora no desempenho escolar ou no trabalho e destruir objetos.”

§6 – Por último e mais importante, nunca se esqueça do amor e da bondade do Papai

Quase fechando o texto, quando o Senhor em Sua bondade me lembrou de algo que a Rê havia me dito uma vez por telefone enquanto conversávamos sobre o medo. Ela me falou sobre Abraão e a promessa que Deus havia feito a ele. Sair daquela tenda era necessário. Ficamos presos, mas o Senhor nos chama para fora. Nossa tenda não pode se estender ao ponto de não vermos o céu do Papai. Depois vendo algo que ela escreveu, encontrei que “é natural ficar com medo, mas não deixe que ele te paralise”. Encerro com o trecho de uma canção da Fireflight que diz: “Tome a atitude. Você não tem que ganhar.”


Texto publicado originalmente no blog Adoradores em .
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