“Se eu não fizer, quem faz?” Já ouvi essa frase várias vezes de várias pessoas. Todas elas se viam com uma enorme lista de afazeres e uma constante crise de ansiedade ou preocupação excessiva. Se você se viu de alguma forma nessa frase, pega a visão: as coisas ficam mais tranquilas quando você, mesmo sendo perfeccionista, não se cobra tanto. Você deve, sim, ser responsável e não agir de modo negligente, mas entenda também que as coisas funcionam muito bem sem você (pareceu pesado, eu sei, mas acredite: isso deixa tudo mais leve)! Real!
É legal ajudar outras pessoas quando necessário, ser proativo, mas também deve-se entender que não devemos nos envolver com o que não nos cabe, e ainda que caiba, é preciso ter moderação. Veja, por exemplo, os exemplos de Jesus que atribuiu missões aos discípulos, do apóstolo Paulo que sabia com quem contar nos lugares onde uma igreja foi plantada por ele, e de Moisés, que antes cuidava das demandas de toda uma nação, foi sabiamente aconselhado por seu sogro: “[...] Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.” – Êxodo 18:17b-18.
“E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto tinha dito; e escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo; maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez.” – Êxodo 18:24-25
Assim como é importante saber a hora de parar, é importante saber que não dá para fazer tudo sozinho. Não tome todo o trabalho para si, mas divida tarefas com pessoas que você sabe que pode contar. Se possível, atribua algo positivo ao que você tem que fazer, de modo que teus companheiros de equipe possam se engajar verdadeiramente contigo na atividade em questão. E não esqueça: um peso dividido torna-se mais fácil de ser levado.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” – Eclesiastes 9:10
Antes de terminar o texto, vale mencionar aqui duas teorias da psicologia: a primeira é o efeito espectador, que diz que quanto mais pessoas houverem em uma situação de risco, menor é a chance de alguém se dispor a ajudar a vítima. A segunda é a vadiagem social que, resumidamente, diz que quanto mais pessoas trabalham numa tarefa, menor é o esforço do grupo. Percebeu? Escolher muita gente pode bagunçar um pouco as coisas. Priorize dedicação frente a números (bem ao estilo Gideão e seus 300 companheiros de guerra).
E aí? Do que é que você precisa, de fato, para brocar? A graça, não é mesmo? Ela que continua sendo meu estilingue e meu freio (e sempre será). Então, bem-vindo ao clube! É nós! =]
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