O ponto chave do funcionamento da memória é esquecer o que
não nos serve para que nos lembremos do que é relevante. Esquecer-se de
determinadas situações é, de fato, um presente de Jesus; esquecer-se de pessoas
é outra história. Deus continua tirando desprezados do desprezo e improváveis
do meio do pó para assentá-los em lugares altos. Como águias que pairam pelo
alto, os filhos enquanto voam em busca de seus alvos, ainda desfrutam de uma
visão superior. Estar em um lugar mais elevado lhes permite olhar para quem está
embaixo precisando de ajuda.
“Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo. Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” – Provérbios 3:27-28 + Tiago 4:17
Águias não estão no topo buscando exaltação. Filhos que são
como águias sabem que a presença do Deus Pai em suas vidas faz a diferença – não
apenas em suas próprias vidas, mas na vida de tantos outros –. Para tanto, é
preciso que eles tenham senso de chamado e de serviço, o que lhes exige memória
(e nesse aspecto, o rei Artaxerxes brocava! – leia os relatos de Esdras nos capítulos 4-7 e Neemias 2). Detalhe:
o comprometimento com o serviço começa em casa. Primeiro no lar, depois na obra
local ou onde Deus te colocou.
“E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.” – Levítico 19:34
Se você precisa tomar uma decisão, pense em como o nome do
Senhor será honrado diante disso. Ele nos deu graça para que ela não fique
apenas conosco. Suportar todas as aflições, sofrimentos e dificuldades com
paciência, pureza e delicadeza, ainda que sendo afligidos, perdendo sono e comida
ou trabalhando demais faz parte da arte de manifestarmos o amor verdadeiro que
só conseguimos através de Cristo.
Lembre-se: graça é dar ao outro o que ele não merece;
misericórdia é não lhe dar o que ele merece. Se Cristo é gracioso e
misericordioso conosco, por que não agir assim com o outro?
Jesus foi bom com José. José perdoou seus irmãos.
Jesus foi bom com Davi. Davi poupou a vida de Saul.
Jesus foi bom com Daniel. Daniel lembrou-se dos seus amigos.
Jesus foi bom contigo. O que você faz sabendo disso?
P.S.: Imitar a Cristo pode parecer tolice para alguns.
Mantenha a essência e não se corrompa com a divergência de ideias que acontece
hoje (leia 1 Pedro 3:13-17 e 4:12-16). Seria fácil permanecer naquilo que parece o melhor a
curto prazo (inclusive querer agradar a todos). Não é porque algo dá certo que
está certo. Melhor que isso é não se contentar com paliativos que te prendem no
solo.
Voe, mas vá sabendo quando será necessário colocar os pés no
chão outra vez. E sobre os temores do caminho, fico com o que registrou uma
amiga: “Eu não posso controlar as batidas do meu próprio coração ou minha
própria respiração que me mantém vivo, imagine o resto. Eu não sou Deus.”
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