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#289. Eclesiastes: O Agora e o Eterno

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#289. Eclesiastes: O Agora e o Eterno

Tudo tem seu tempo e seu propósito. Reflita sobre a importância de distinguir o valor do que é passageiro e imediato do que é duradouro e eterno.

Eclesiastes trata da brevidade da vida terrena, ensinando-nos como viver de maneira sábia em um mundo onde a morte e o julgamento são nossas únicas certezas. Como visto em Provérbios, toda a sabedoria reside em temer a Deus e guardar os Seus mandamentos – o que dá sentido à vida humana –, logo se sabemos que a vida é efêmera, só nos resta aproveitá-la, mas lembrando-nos sempre do Criador.


"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." – Eclesiastes 12:13-14


Diferente do que nos é apresentado no livro de , onde seus “amigos” viam o mundo como um lugar previsível, cheio de relações de causa e efeito, em Eclesiastes essa perspectiva varia, pois algumas coisas nem sempre são da mesma forma que deveriam ser, embora este livro ainda nos mostre que os caminhos de Deus são para nós, em boa parte, incompreensíveis e que Ele é sempre justo. Não obstante, a perspectiva geral de Eclesiastes tem como centro a realidade incontestável de que Deus é o criador de tudo e que a vida é um presente que nos foi dado por Ele. Ademais, por conta da transitoriedade da vida, a morte vem a todos, sem distinção. Se não há esperança na ressurreição, uma vez que você morre, não importa o que você fez, acabou!

Eclesiastes: O Agora e o Eterno
Tudo passará, exceto a Palavra de Deus.

Tendo visto que a vida é efêmera, como desfrutar dela? A resposta a essa pergunta, de acordo com Eclesiastes, não encontra resposta em um mero fatalismo ou hedonismo, mas vivendo-a como ela é, como um presente de Deus, pois no fim de tudo, o prazer e a alegria não provêm do que se fez ou do que se alcançou, mas do trajeto – a vida que Deus nos deu, vida essa que não é vivida da mesma maneira por todos, contudo todos alcançam o mesmo fim: a morte.


"Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios." – Eclesiastes 8:8


Querer lucrar com tudo o que fazemos, geralmente, oprime e aflige outros. Enquanto se vive, deve-se entender que a satisfação é encontrada quando se vive as devidas fases da vida em seu próprio ritmo, sem tentar controlar o que não está ao nosso alcance ou querendo tirar vantagem de tudo (sendo que esse tudo é transitório, exceto a Palavra de Deus).

Eclesiastes nos permite compreender o vazio com os quais aqueles que já procuraram a felicidade em coisas humanas e temporárias têm que lidar. O Pregador do livro de Eclesiastes experimentou quase todas as formas de prazer, mas nenhuma delas lhe deu sentido algum. Tome nota: se não há um Deus acima do mundo debaixo do sol e se não há uma vida para além dessa, tudo se torna frustrante, vazio e injusto. Vaidade, nada além de vaidade. Entretanto, com Cristo a vida é mais que o agora. É um encontro real com o Eterno.

REFERÊNCIAS:

Fee, G., & Stuart, D. (2013). Como ler a Bíblia livro por livro: um guia de estudo panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida Nova.

Livro de Eclesiastes. (s.d.). Fonte: Got Questions: https://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-Eclesiastes.html


P.S.: O título de um dos álbuns do Rosa de Saron se encaixou perfeitamente como subtítulo deste texto!

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