Este texto poderia ser iniciado com um monte de críticas aos
jovens contemporâneos, dizendo que eles não têm nada na cabeça, que são um
bando de desocupados ou algo desse naipe. Mas não. O problema não é,
necessariamente, culpa dos jovens (apesar de que somos mais vulneráveis e
facilmente influenciáveis, é verdade), e, como se já não bastasse o
egocentrismo disfarçado de selfies e
a praga dos “nudes” (que eu pensava ser o pior dos piores), agora vem o caso
(não vou chamar de jogo) da Baleia Azul.
As modinhas de internet não são inofensivas, porque, além de
mostrarem o lado tolo que existe em nós nos incitando a tornar públicos
momentos íntimos do nosso dia (desde o que estamos comendo, com quem estamos, o
que estamos lendo, o que estamos fazendo e por aí vai...) vai muito além a
partir do momento em que somos “desafiados” a fazer o impensável: repassar
correntes, ficar parado como manequins, jogar água gelada sobre si próprio
(mesmo que a causa tenha sido diferenciada) e se você não participar da “moda”,
você é tido como bobo, idiota ou algo do tipo.
Para qualquer pessoa, principalmente para adolescentes e
jovens, existe a necessidade de pertencer a algum grupo (leia este texto),
entretanto, a excentricidade proveniente dos russos, desta vez intitulada de
“Baleia Azul”, chama atenção para algo muito mais grave: temos uma crise de identidade, nossa alma grita a cada desabafo que
publicamos em uma rede social, a baleia azul encalhada dentro de nós pede
socorro e, definitivamente, apenas o Cordeiro de Deus
pode salvá-la do seu mar de aflições.
Adolescentes sempre tiveram problemas e conflitos internos,
seja em qual região ou época eles viveram. A questão gira em torno de como
crescer e amadurecer diante desses problemas. Pego como exemplo algumas tribos
indígenas em que há os chamados “ritos de passagem”, onde ao chegar por volta
dos 15 anos, os adolescentes são submetidos a verdadeiros teste de resistência
e força só para mostrarem à tribo que eles já se tornaram homens. Em meio à
toda aquela dor física (e psicológica, acredito), eles não podem demonstrar
sofrimento. Pelo contrário: eles devem resistir bravamente durante certo tempo
para aprender a conviver com os desafios de ser, de fato, um homem formado.
Todo o excesso de virtualização, de redes sociais, na
verdade, pode ser uma rede mesmo e nos prender, nos afastar do verdadeiro
convívio social. A partir do momento em que pais não têm paciência ou dizem que
não podem cuidar de um filho, principalmente crianças, e resolvem distrai-lo
com vídeos na internet, joguinhos no celular ou tablets, eles estão colaborando para isolá-los em um quarto e
deixá-los expostos às janelas do mundo cruel e perverso do submundo da internet
que, hoje, vem como um fast-food em
forma de aplicativos para tudo e todos os gostos.
Já que o Diabo, o ladrão inimigo, busca brechas para roubar,
matar e destruir, certamente, a Baleia Azul é uma das armadilhas dele. Os
“mestres” por trás desse “jogo” usam ganchos e brechas que damos, afinal todos
os comandos da Baleia Azul têm bases espirituais e psicológicas: assistir
filmes de terror continuamente, escutar músicas tristes repetidamente, fazer
cortes na pele, chegar em um lugar alto e se sentar... tudo isso acontece
gradativamente, para que o participante chame mesmo a atenção e exteriorize seu
ser... como se tudo isso fosse resolver seus verdadeiros problemas, mas não! São
passos lentos e gradativos para o desafio de número 50 que é tirar a própria
vida! Cara, o maior desafio mesmo é viver a cada dia, aprendendo com cada
situação difícil e percebendo que o bom Deus está o tempo todo cuidando de
tudo! Há tantos jogos (esses, sim, eu chamo de jogos) saudáveis, onde você é
desafiado para o bem e melhorar a cada dia sem se prejudicar, nem prejudicar
outros... será que já importamos tantos hábitos estrangeiros (como palhaços
malucos e tantas outras coisas fúteis por aí) que já não sabemos mais quem
somos? Só nos encontramos de verdade ao nos encontrarmos com o Mestre Jesus. E
mesmo que você passe por problemas cotidianos, o que é normal, sabendo dessa
verdade, o resto faz parte do processo de crescimento espiritual e humano.
“Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”
(Palavras de
Jesus – Mateus 11:28)
Louvo a Deus por aqueles que Ele vem levantando e tem colocado
para se infiltrar no sistema, em grupos secretos do FB e do Whats a fim de levar Sua Palavra e
convencer vidas a não participarem desses desafios da Baleia Azul (você pode
ler mais nesta matéria). Ele é muito bom e nós, corpo de Cristo, precisamos orar por
aqueles que precisam ter um encontro com o Senhor Jesus. Se você se identificou
com as situações e já cogitou entrar no “jogo” da Baleia Azul, leia este outro texto aqui no EI.
Se você precisa de ajuda, estamos aqui!
Que o bom Deus te abençoe e te guarde! =]
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