Não sei se as coisas mudaram, mas em outros tempos, quando
um rapaz cortejava uma moça, era costume da família da menina buscar as
referências do moço que estava interessado em sua filha. Essas referências
incluíam desde o sobrenome do cara (a fim de entender suas origens familiares)
até sua própria bagagem e histórico pessoal... o que ele fazia e coisas afins.
Antes de tratar do tema propriamente dito, uma ressalva de
leve: um dia desses, publicamos um texto aos filhos sem pais e algo que não apareceu lá, mas cabe muito bem
aqui é que nós não pedimos para nascer, mas certamente o Senhor sonhou conosco!
Você não é um mero fruto de um relacionamento casual entre teu pai e tua mãe e
ainda que tenhas sido concebido de modo inesperado, se Cristo interveio na história, fique em paz, porque Ele sabe o
que faz e a melhor coisa da vida é ser dEle e Ele nosso!
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.” – João 1:12-13 e Isaías 49:15-16
Um amigo uma vez me disse que nosso nome pouco importa
quando de passagem por esta terra estamos e, de fato, diante do nome de Cristo,
o nome acima de todos os nomes, nossa responsabilidade enquanto Seu povo é
maior ainda, visto que a partir do
momento em que O confessamos, não é mais o nosso nome que está em jogo e, sim,
o dEle, ou você nunca presenciou alguém usando a expressão “ainda diz que é
crente” para se referir a alguém que professa o Evangelho, mas dá uns vacilos
públicos de vez em quando?!
“Sabe qual é a primeira característica de Estêvão mencionada
em Atos? Alguém poderá responder: "Ele era cheio do Espírito Santo".
Sim, sem dúvidas essa era uma de suas principais qualidades. Contudo, sua
primeira virtude, que muitos hoje consideram secundária e até descartável, era
ter boa reputação (At 6.3). Para que serve o bom testemunho, em nossos dias?
Jesus disse que devemos ser a luz do mundo (Mt 5.14-16). A Palavra de Deus
enfatiza que o bom testemunho que interessa é o que vem de fora (1 Tm 3.7).
Mas, sinceramente, que importância tem
isso, numa época em que o carisma é mais valorizado do que o caráter?”
Mais erros que
os pregadores devem evitar - Ciro Sanches Zibordi
“Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.” – Provérbios 22:1
Há coisas que suportamos não porque queremos por conta
própria, mas por conta do nome de Cristo que está em nós. Você, vez ou outra,
poderá ser tentado a agradar a todos à tua volta, principalmente quando
queremos passar a imagem de servos de Cristo, porém não é bem assim que as
coisas devem ser. É preciso prudência: devemos, sim, agradar aos outros no que
for bom para edificação, mas há circunstâncias em que os princípios são
inegociáveis e você não deve confundir
generosidade com insensatez. Tome nota: não precisa fazer de tudo para
agradar a todo mundo! Saber dizer não no momento oportuno é necessário e se o
próprio Deus nos diz “não” algumas vezes, por que temos que ficar dizendo “sim”
o tempo todo?!
“Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.” – Lucas 6:26
Leia também:
Ao nos chamar, Cristo nos dá uma nova história e,
consequentemente, nos dará novos nomes. O momento mais épico onde teu nome será
chamado será quando você escutar... [continua
no próximo texto]
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