#347. O dia em que andar nu pelas ruas será aceitável

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#347. O dia em que andar nu pelas ruas será aceitável

O mundo pode até mudar, mas você não precisa, necessariamente, mudar junto com ele. Siga reto. Continue subindo até o fim.

Remova uma pequena coisa aqui e acrescente algo novo acolá. Assim, de pouco a pouco, a massa se acostuma com o que, antes, lhe causava estranhamento. Sim, o novo, quando abrupto, causa estranhamento, mas, quando implementado de forma progressiva, não espanta nem incomoda tanto.

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“O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.” – Provérbios 8:13

Em Eclesiastes 1:9-10, Salomão nos diz que “o que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.”. Ele prossegue: “Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.”. Como exemplo disso, o mundo antigo já admirava a nudez gratuita. Você pode notar isso ao ver estátuas e quadros famosos retratando o nu dito “artístico” quando, naquela mesma época, era comum (comum, neste caso, não se refere ao que é simples e correto) a exaltação da estética e do físico nu, principalmente, na Grécia Antiga. 
 
Red Light Secrets

Sim, meus caros. A bagunça e o caos do mundo não são de hoje. Acontece que, cada vez mais, fica evidente o quanto a humanidade caída está andando em círculos, cambaleando em sua deterioração. Estamos indo, cada vez mais, ladeira abaixo, caminhando a passos largos para o fim; escancarando, dia após dia, nossa depravação e usando desculpas para viver de modo libertino. Tudo em nome do nosso próprio orgulho e do desejo de sermos vistos e aprovados pelo cego mundo à nossa volta (contraditório e confuso, não?!).

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." - 1 Timóteo 4:3-5

O que muitos em nosso tempo chamam de “revolução” mais parece ser um giro em torno de si próprios em vez de uma perturbação no sistema, como pensam definir. Na ânsia de uma falsa liberdade, na busca por uma falsa identidade, na relativização da verdade, muitos têm trilhado o caminhado da libertinagem por julgarem que a sociedade é um cubículo que lhes tolhe (a culpa é sempre da sociedade, já viu?), lhes impedindo na busca de um ser utópico – que pode ter a idade que bem quiser, o sexo que bem quiser e sei lá mais o quê – perdido dentro de um alma inquieta que pensa que pode tudo, quando não.

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Na Bíblia, quando fora do contexto conjugal, a nudez parece estar ligada à vergonha, a uma situação vexatória por conta do pecado. Foi assim, por exemplo, quando Adão e Eva perceberam que estavam nus e o Senhor Deus lhes fez túnicas de peles, e os vestiu (cf. Gn 3). Hoje, a nudez em público é um crime de atentado ao pudor; daqui a alguns anos, parece que não será bem assim. Hoje, pode até parecer apelo ao ridículo, mas, em um futuro não muito distante, quando as pessoas começarem a andar nuas pelas ruas, os argumentos (ou desculpas, melhor dizendo) apresentados terão a mesma base: transgressão – palavra essa que, hoje, já é bem vista por quem não se conforma em seguir a ordem e quer brincar de rebeldia, desafiando os padrões do Criador.

Em suma, vão dizer que as roupas representam os padrões aprisionadores da sociedade, e que é preciso se despir e se libertar de tudo isso. Haverá também aqueles que dirão que o que a mídia impõe como padrão de belo não lhes representa, e que é preciso descontruir esse modelo a fim de incluir e “empoderar” outros corpos; que a sociedade precisa aceitar (e tolerar) essa diversidade... essas outras formas de expressão corporal – isso com a desculpa que o preconceito precisa ser despido, e as amarras sociais, desfeitas.

Ah! Ainda nesse papo de aceitação, terá também aqueles que usarão seus corpos como forma de expressão, argumentando que a nudez põe para fora seus medos e lhes permite viver uma espécie de catarse na qual o “seu melhor” vem à tona – como no filme “Cisne Negro”, onde o cisne branco precisa deixar para trás sua pureza para dar lugar à “evolução” do cisne negro. Aqueles que fizerem isso, dirão que o que antes lhes causava vergonha, agora lhes é motivo de orgulho (e de aceitação).

Fato é que no meio desse imbróglio todo, o pecado continua sendo pecado, ele continua trazendo consequências pesadas e, se não nos arrependermos e não crermos que Jesus pagou o preço na cruz para nos salvar da ira de Deus (Ele que é imutável, santo, amoroso e justo), iremos para o inferno. E como advertência para você não trilhar o mesmo caminho errante de muitos em um futuro próximo, ficam as palavras de Jesus:

“[...] Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” – Mateus 16:24-27 + Apocalipse 3:18-19

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