Um provérbio secular nos ajuda a resumir a história: Escreveu não leu, o pau comeu.
A história contada em Juízes é triste. Israel havia visto a conquista da Terra Prometida acontecer, porém eles sabiam que Deus havia ordenado que não era para poupar ninguém, mas eles desobedeceram ao não expulsar povos que deveriam ser eliminados. Toda essa desobediência foi catastrófica para os israelitas. Isso nos ensina que após vermos promessas se cumprirem e bênçãos nos alcançarem, estamos, sim, propensos a nos afastarmos de Deus, visto que nossa natureza pecadora é má e perversa e, ainda assim, por pura misericórdia e graça, Deus se compadece e busca resgatar Seu povo, mas também nos ensina a responsabilizarmo-nos pelas consequências de nossas atitudes insensatas e desobedientes.
Uma falha grave de Israel descrita em Juízes é sua complacência, levando-os a um ciclo de prevaricações sempre que um líder humano morria. Esses líderes eram pessoas que Deus usou para livrar os israelitas dos inimigos que lhes afligiam (inimigos esses que o próprio povo manteve por perto ao não expulsá-los, como deveria ser feito). Aqui “uma ou várias tribos são oprimidas, e pedem ajuda a outras tribos, ajuda que às vezes vem e outras, não, resultando, muitas vezes, em conflitos intertribais” (Fee e Stuart, 2013). Dos 14 juízes descritos nos livro, você vai perceber que Deus, mais uma vez, escolhe pessoas improváveis e não muito exemplares a fim de mostrar Seu poder e livrar Seu povo.
Ao ler Juízes, preste atenção também às ênfases de que por não haver um rei em Israel, cada um fazia o que lhe parecia certo, o que lhe parecia mais conveniente e bom aos seus olhos (atente-se para os terríveis casos de sincretismo descritos nas histórias de Gideão e Mica nos versos 8:27 e no capítulo 17, respectivamente). Sansão, por exemplo, em Juízes 14:3, se afeiçoou a uma filha dos filisteus porque ela agradava aos seus olhos. Enquanto isso, no decorrer de toda a história ali narrada, Israel continuamente voltava a fazer o que era mau aos olhos do Senhor e você sequer nota uma menção à presença de Deus em meio ao povo. Por causa da desobediência, Israel se perdeu, e só a graça de Deus para colocar ordem nessa bagunça.
O livro termina com algumas histórias pesadas que mostram o quanto Israel estava corrompido religiosa, política e moralmente. As menções à inimizade entre os israelitas e os filisteus prenunciam as histórias trazidas nos dois livros de Samuel e a necessidade de haver um rei segundo o coração de Deus. Rei esse que, como você verá mais adiante, foi o bisneto da nossa próxima personagem da grande história de Deus: Rute.
Referências:
(1) FEE, Gordon; STUART, Douglas. Como ler a Bíblia livro por livro: um guia de estudo panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2013.
(2) Site Desfazendo Contradições - www.dc.golgota.org.
A história contada em Juízes é triste. Israel havia visto a conquista da Terra Prometida acontecer, porém eles sabiam que Deus havia ordenado que não era para poupar ninguém, mas eles desobedeceram ao não expulsar povos que deveriam ser eliminados. Toda essa desobediência foi catastrófica para os israelitas. Isso nos ensina que após vermos promessas se cumprirem e bênçãos nos alcançarem, estamos, sim, propensos a nos afastarmos de Deus, visto que nossa natureza pecadora é má e perversa e, ainda assim, por pura misericórdia e graça, Deus se compadece e busca resgatar Seu povo, mas também nos ensina a responsabilizarmo-nos pelas consequências de nossas atitudes insensatas e desobedientes.
Uma falha grave de Israel descrita em Juízes é sua complacência, levando-os a um ciclo de prevaricações sempre que um líder humano morria. Esses líderes eram pessoas que Deus usou para livrar os israelitas dos inimigos que lhes afligiam (inimigos esses que o próprio povo manteve por perto ao não expulsá-los, como deveria ser feito). Aqui “uma ou várias tribos são oprimidas, e pedem ajuda a outras tribos, ajuda que às vezes vem e outras, não, resultando, muitas vezes, em conflitos intertribais” (Fee e Stuart, 2013). Dos 14 juízes descritos nos livro, você vai perceber que Deus, mais uma vez, escolhe pessoas improváveis e não muito exemplares a fim de mostrar Seu poder e livrar Seu povo.
O livro termina com algumas histórias pesadas que mostram o quanto Israel estava corrompido religiosa, política e moralmente. As menções à inimizade entre os israelitas e os filisteus prenunciam as histórias trazidas nos dois livros de Samuel e a necessidade de haver um rei segundo o coração de Deus. Rei esse que, como você verá mais adiante, foi o bisneto da nossa próxima personagem da grande história de Deus: Rute.
Referências:
(1) FEE, Gordon; STUART, Douglas. Como ler a Bíblia livro por livro: um guia de estudo panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2013.
(2) Site Desfazendo Contradições - www.dc.golgota.org.
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